História
Ainda menino, Ari cruzava os cafezais de Manhumirim durante as viagens de trem que fazia entre Muriaé e Manhuaçu. Era esse o percurso que fazia entre o seminário dos padres, onde estudava, e a casa dos pais durante o período de férias escolares. Naquela época, ele nem sonhava que ali, naquele meio do caminho, seu destino estava selado. Constituiu família e tornou-se bancário em Manhumirim, cidade que sempre foi o polo cafeeiro da região das Matas de Minas. Durante anos, conviveu com pequenos produtores de café, gente como seu avô, que fez história na região por lutar por educação, justiça social e qualidade de vida digna para os homens do campo. Foi assim que Ari também se apaixonou pela cafeicultura artesanal. O avô levantou a bandeira da educação no campo e Ari lutou para que sua região se tornasse referência na produção de cafés especiais da serra. Trabalhou dia e noite com esta missão. Gostava de acompanhar todo o ciclo de perto: análise e correção do solo, plantio das mudas, adubação da lavoura, limpeza, cheiro da florada, colheita, pós-colheita e separação dos grãos.
Sabe que por trás do bom cheiro da fumaça quente do café, está um trabalho apaixonante 365 dias por ano.
Sabe que por trás do bom cheiro da fumaça quente do café, está um trabalho apaixonante 365 dias por ano.