Sítio Serra da Careta
Café cultivado nas montanhas da serra da Mantiqueira desde 1982, por Samuel Mangia que dedica sua vida para selecionar os grãos e investir na colheita e preparo dos cafés especiais.
- Região Mantiqueira de Minas
- Variedade Catuaí Vermelho
- Altitude 1250m
- Processo Maceração Carbônica Natural
- Torra Média
- Pontuação SCA 88
Perfil de Sabor
Depoimento do Produtor Samuel Paiva Mangia
"Nos sentimos realizados!
Cuidamos da lavoura o ano todo e na colheita e pós-colheita (Secagem e processos de fermentação) é a hora mais crítica da produção pois podemos estragar tudo que a natureza nos deu.
Após a seca dos grãos precisamos prová-los e para isso separamos amostras a partir do teor de umidade do grão com 13% e finalizamos a secagem em torno de 11,5%. Após a retirada dos cafés dos terreiros armazenamos o café em coco (dentro da casca evitando a oxidação) mas não pode ser por muito tempo também algo em torno de 30 dias.
Daí provamos novamente o café e seguimos com ele para o beneficiamento (processo que tira o café da casca e uma pré-seleção dos tamanhos e grãos defeituosos), então é gerado outra amostra que após selecionados os melhores grãos nós torramos e provamos mais uma vez.
Este é o café bica corrida somente com esse beneficiamento.
Para os cafés especiais fazemos a maquinação ou o pós-benefício que é mais um processo de seleção, só que bem mais rigoroso, selecionando somente o melhor dos melhores grãos.
Eles passam por uma sequência de máquinas que retiram defeitos extrínsecos como pedras, paus, folhas, cascas e em seguida são peneirados selecionado os tamanhos dos grãos.
Após selecionados por tamanho aquele lote passa por outra máquina que é a mesa dessimétrica que seleciona os grãos com defeitos intrínsecos, como má formação, brocados, conchas, etc. Por último esse mesmo lote segue para a eletrônica que separa os grãos por cores, verde escuro (grão imaturo), verde prata e escuros (ardidos). Avaliamos a quantidade de defeitos em uma amostra de 300g caso esteja acima de 3% refazemos processo novamente. Quando a amostra é aprovada, colocamos estes cafés em sacas de alta barreira que evita a oxidação dos grãos e consequentemente a perda do sensorial da bebida do café.
Após isso, provamos novamente essas amostras e começamos a definir o seu sensorial! As vezes torramos a mesma amostra por mais de 5 vezes até a curva de torra ideal e repetimos esse processo várias vezes durante o ano.
Todos os lotes recebem uma folha de rastreabilidade a partir do momento que é colhido do pé e o acompanha até o final do processo, assim sabemos tudo o que foi feito e como foi feito neste lote."