A história do Sítio Santa Marta começa muito antes do seu nome ser escolhido. Ela nasce com uma família que tem o café correndo nas veias - desde o bisavô, passando pelo avô, pelo pai e chegando até a geração atual. Todos viveram e cresceram em meio às lavouras da antiga Fazenda Carnaúna, em Pedralva, Minas Gerais - um lugar que, com o tempo, virou bairro, mas que continua carregando as raízes dessa trajetória. Com o passar dos anos, o curso da vida levou parte da família para o Rio de Janeiro. O avô vendeu a fazenda e, por um tempo, a tradição do café ficou adormecida. Mas a conexão com a terra era mais forte. Depois de viverem na Bahia e administrarem uma grande fazenda de café em Luís Eduardo Magalhães - onde o cultivo era desafiado pelo clima -, o casal resolveu retornar às origens. Aposentaram-se da produção em grande escala, mas recomeçaram em Pedralva, com um novo propósito. Assim nasceu o Sítio Santa Marta.
Caramelo, Avelã, Cacau
90Framboesa, Morango
86Corpo licoroso
Acidez cítrica, frutado
Sua primeira safra foi colhida em 2023, e agora, em 2024-2025, celebram a segunda. Mais do que uma lavoura, o sítio é um projeto de vida, estruturado com cuidado e visão de futuro. O cultivo do café é consorciado com abelhas, oliveiras e bananas, mostrando que é possível aliar produtividade, biodiversidade e sustentabilidade.
Outro ponto essencial do projeto é a forma como o trabalho é compartilhado e valorizado. Os dois colaboradores que cuidam do sítio, Daniel e Leandro, não são apenas funcionários - são verdadeiros parceiros. Além do salário, eles recebem 50% do lucro de toda a produção. Uma iniciativa que reconhece o valor do trabalho no campo e fortalece o compromisso com um modelo justo e colaborativo.